domingo, 11 de julho de 2010

Espanha Campeã!

Meu Deus, como pode?! Torci tanto para a Espanha que parece até que nasci por lá. Se bem que não passei muito longe, tenho em meu nome Triguero a prova disso. Achei muito merecido, afinal a bola não saiu dos pés desses meninos. Além do mais, todas as faltas que a Holanda fez pela Copa me fizeram os querer fora rapidinho, e mesmo que não tivessem feito falta alguma, ainda sim eu torceria contra todos os minutos, por terem eliminado o Brasil!

Então hoje vamos deixar a fama da Laranja Mecânica só com o Stanley Kubrick mesmo!

Bom... e como eu não entendo n-a-d-a de futebol, é inevitável falar de uma coisa que também não tem n-a-d-a a ver com futebol: a incontestável “bunitesa” dos jogadores do time campeão.

Foi um post curtinho (e que não acrescentou nada a ninguém)... mas foi para não deixar passar em branco a Copa do Mundo, que só volta daqui 4 anos. E só Deus sabe como o Brasil fará para ganhar e faze-la acontecer.

Besos!

Por Ana Paula Bertarelli Triguero

quinta-feira, 8 de julho de 2010

FeiTo à MãO!!

Sempre tive a sensação de que aqui em São Paulo as coisas “acontecem” mesmo, e continuo acreditando nisso! Lembro-me bem na época da faculdade quando ainda morava em Minas e esperava ansiosamente pela semana de férias em São Paulo, ficava dias montando o roteiro da viagem e programando cada exposição, teatro ou cinema que gostaria de ver por aqui. Afinal de contas se existe algum lugar no Brasil onde o circuito das artes e do Design é rico, é aqui mesmo! Na Paulicéia desvairada.

Sinto que a necessidade e a valorização do trabalho do designer acontecem de uma forma diferente aqui em Sampa, as pessoas encaram com maior profissionalismo nosso trabalho e entendem que para o Decorador não basta ter apenas o bom gosto. Talvez o fato que contribua muito para isso seja a necessidade que os Paulistanos têm de encontrar o bem estar no regresso para casa, depois de um dia de muito trânsito e trabalho, muitas vezes abrimos mão de uma balada para ficar em casa junto aos amigos, além de mais seguro evita-se assim de ficarmos horas em alguma fila de espera. Então nada melhor do que investir no nosso Lar e no bem estar. Triste é quando o cliente acredita que o bom decorador é aquele que deixa sua casa parecida com o showroom da loja preferida ou com a casa da revista! Sempre acreditei que o bom profissional e o bom projeto é aquele que abrange um estudo aprofundado sobre as necessidades do cliente (hábitos, cultura e valores) fazendo assim daquele conjunto um trabalho direcionado para o cliente, ou seja: Um lar! Que conte suas histórias e que tenha identidade com a personalidade e a vida de quem ali mora.

Pena daquele que vive sem história e que não encontra nela objetos de um imenso afeto e que por nada nesse mundo você se desfaz daquela “coisa”. E o que fazer com aquela cômoda antiga de madeira maciça ou com aquela poltrona démodé que se encontra na sua sala e que a sua avó cuidava com tanto zelo??? Valorize a sua história, pense na possibilidade de reformar: Trocar tecidos, aplicar uma nova pintura, usar para outra utilidade. Não se esqueça, um projeto de Decoração bem feito não é aquele que troca todos os seus móveis e que torna o seu lar sem identidade ou com a cara do Decorador.
É dever de o profissional trazer soluções para o uso de peças que você faz questão em manter, lembre-se, um ambiente impessoal não é referência de conforto e muito menos de bem-estar. Hoje podemos viver em espaços extremamente ecléticos e que misturem de forma harmônica de tudo um pouco. A valorização do trabalho manual e de peças personalizadas está presente inclusive no design contemporâneo. O resgate do Crochê, do patchwork, das tachinhas na Decoração endossa o meu ponto de vista. Afinal de contas esses objetos revelam os hábitos e costumes de uma geração e valorizam a nossa história.

Nas imagens alguns trabalhos propostos por artistas contemporâneos que além de utilizarem materiais alternativos ou reciclados fazem uso de técnicas manuais como as banquetas e almofadas patchwork da designer Ana Morelli e o divã revestido com lona de caminhão (tratada e tingida) do designer Marcelo Afonseca.
Por Andressa Galvão